Sua coragem, na verdade, era medo. Era medo de aceitar que o mundo jamais seria o conto de fadas que desejava.
Seu constante desejo de mudança era medo. Era medo de mudar o que realmente importava: a si, e não o mundo à sua volta.
Sua bondade e seu altruísmo eram medo. Medo de que fosse ele no lugar de quem ajudava.
Seu exacerbado romantismo era medo. Era medo de que, na verdade, romantismo nenhum existisse.
Mas ele não tinha nada mais que um, e apenas um, medo: o medo de que tudo aquilo que ele era fosse, em verdade, puro medo de ter medo.
7 comentários:
esse medo não é tão ruim, se o leva adiante, se o impulsiona, pior é o medo que imobiliza.
Bjos!
medo de ter medo são as flores do verão.
''Seu constante desejo de mudança era medo. Era medo de mudar o que realmente importava: a si, e não o mundo à sua volta.''
Conheço tantas pessoas que são assim, acham que podem mudar o mundo mas não conseguem mudar os próprios erros, seus próprios preconceitos.Todo mundo é meio assim, não?
Beijos.
O desconhecido ,a mudança nos trazem medo.Ter medo é natural do ser humano ainda mais quando não estamos seguros do que nos espera adiante ...
Texto muito reflexivo ...
Adorei seu blog !
Bjo
"Pra ser sincero" é incrível.
Belo post, palavras maravilhosas. E o medo? O medo é fato, sempre...
o medo muitas vezes é o inferno.
Ih...acho que já visitei seu blog antes...Há um tempo atrás...
esse é um poema pessoal?
"não espero de você sequer educaçãonem beijos, nem paixãonem crime, nem castigonão seremos sequer amigos".
Desulusão amorosa?
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